Resumen
- Although agriculture is a biological production process on a continuum of social reproduction, it has predominantly been studied using the analytic paradigm, obtaining valuable but partial results preventing it from being understood as a whole. Faced with this situation, researchers have begun to address it from the paradigm of complex thinking, a theoretical position which is considered the foundation of the new agroecology and its study unit, the agroecosystem. Consequently, this paper proposes the use of the main contributions of Edgar Morin, Rolan- do García and Niklas Luhmann to conceptualize the agroecosystem, a useful model to approach and understand of current agricultural problems. Also, we discuss the selection of the theory of autopoietic social systems of Luhmann as a conceptual major theoretical apparatus for the study of the processes of social agricultural reproduction, useful to understand why subsistence farmers, those in transition and those in commercial business, do what they do to establish, modify, maintain or abandon certain management practices in their agroecosystems.
- Aun cuando la agricultura es un proceso de producción biológica sobre un continuum de reproducción social, ésta ha sido estudiada fundamentalmente bajo el paradigma analítico obteniendo resultados sin duda valiosos, pero parciales, lo cual impide comprenderla como una totalidad. Ante tal situación, se ha comenzado a abordarla desde el paradigma del pensamiento complejo, posición teórica que es considerada el fundamento de la nueva agroecología y su unidad de estudio, el agroecosistema. En consecuencia, el presente ensayo propone el uso de las principales aportaciones de Edgar Morin, Rolando García y Niklas Luhmann para conceptuar al agroecosistema, modelo útil en el abordaje y comprensión de la problemática agrícola actual. Asimismo, se argumenta la selección de la teoría de los sistemas sociales autopoiéticos de Luhmann como un aparato teórico conceptual de gran envergadura para el estudio de los procesos de reproducción social agrícola que posibilita la comprensión de por qué los productores de subsistencia, en transición y de carácter comercial ‘hacen lo que hacen’ cuando establecen, modifican, conservan o abandonan ciertas prácticas de manejo en sus agroecosistemas.
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Mesmo quando a agricultura é um processo de produção biológica sobre um continuum de reprodução social, esta tem sido estudada fundamentalmente sob o paradigma analítico, obtendo sem dúvida resultados valiosos, mas parciais, o qual impede compreendê-la como uma totalidade. Diante tal situação, começa a ser abordada desde o paradigma do pensamento complexo, posição teórica que é considerada o fundamento da nova agroecologia e sua unidade de estudo, o agroecossistema. Em consequência, o presente ensaio propõe o uso das principais aportações de Edgar Morin, Rolando García e Niklas Luhmann para conceituar ao agroecossistema, modelo útil na abordagem e compreensão da problemática agrícola atual.
Da mesma forma, se argumenta a seleção da teoria dos sistemas sociais autopoiéticos de Luhmann como um aparelho teórico conceitual de grande envergadura para o estudo dos processos de reprodução social agrícola que possibilita a compreensão de porque os produtores de subsistência, em transição e de carácter comercial ‘ fazem o que fazem’ quando estabelecem, modificam, conservam ou abandonam certas práticas de manejo em seus agroecossistemas.